Pular para o conteúdo principal

A LIÇÃO DE STEVE JOBS E O SUCESSO DA APPLE


Até hoje tem marketeiro analisando porque as últimas invenções da Apple sob a  batuta de Steve Jobs deram tão certo.  Uma vitória atrás da outra: iPod, iPhone, iPad. Estudam gráficos, dados, oportunidade, riscos, etc.

Analistas comentam como a Palm que dominava o mercado de palmtops e smartphones perdeu o bonde. Até Bill Gates da Microsoft anunciava um tal de Tablet PC há muitos anos. Outras grandes empresas também andaram fuçando o nicho mas quem saiu ganhando foram os “I” da maçã. Eles começaram pela beiradas no mercado da música digital (ipod), depois superaram outros celulares com os toques de tela e aplicativos (IPhone), e fecharam o cerco com um tablet matador (iPad).

A questão maior nesta vitória arrasadora não foi só o design, a tecnologia, a funcionalidade, mas todo um conjunto  embalado em um sentimento único, “paixão”.

Os macmaníacos sempre foram radicais apaixonados  e defensores de todas as gerações de Macs. Steve Jobs,com suas exigências “obsessivas”, buscou a perfeição e encontrou a fórmula: as pessoas amam a beleza, a simplicidade e facilidade de uso dos produtos Apple.

Bill Gates e muitos outros infelizmente não sabem criar um produto apaixonante como esse. Jobs soube embalar a tecnologia com carinho e levou o mundo dos computadores pra dentro de casa e para perto das pessoas.

Por isso todos amam e vão continuar babando por  seus produtos. Não é questão de marketing, é questão de “paixão” pelo que se faz e se produz. O resultado não podia ser outro.
Empresários e empreendedores, sigam o exemplo do mestre.

Ilustração - detalhe de imagem de  tsvevis

@robertotostes
publicado também na PontoMkt

Outro artigo meu sobre a Apple: A próxima Invenção de Steve Jobs

Postagens mais visitadas deste blog

As Pequenas Grandes Qualidades do Twitter

Tudo tem sua forma e tamanho e proporção, conforme o ângulo, o olhar e o ponto de vista. Vejo o  twitter como algo efêmero e surpreendente. Sempre gostei dele por ser pequeno e grande. Por ser rápido, e na maioria das vezes,  sincero. E mesmo nos seus limites de 140 caracteres, dá e sobra para expressar sentimentos de todos os tamanhos. Ele pode ser tipo um fogo de artifício no meio da noite.  Pode ser também um suspiro após um longo vazio ou tristeza. Pode ser como uma lágrima brotando de repente no canto do olho . Ou uma risada solta, do nada, espontânea.  Pode ser também um grande eco, quando é instantaneamente repetido e retuitado por centenas ou milhares e pessoas. Nem sempre pela mesma razão ou causa. Às vezes se fala besteira mas faz parte. Mas quem diz assina e não pode voltar atrás. Ele é sempre mobilizador e provocativo, viral, barulhento. Como se alguém dissesse naquele momento exatamente o que a gente gostaria de dizer. O Twitter acre

Conte Uma História

Conte uma história. Para você, para outro, para uma criança, para um idoso, para quem você não conhece, para alguém que está só. Não importa se ela é sua ou de alguém,  criada ou tirada de um livro, filme, conto ou música. Contando uma história somos outros. Somos ninguém e somos mais. Nos tornamos melhores contando fatos  emoções e ideias pois ficamos mais parecidos, tribais, misturados com as memórias de outros ou de outra época e com nossas próprias vidas. Na ficção contada e cantada nos tornamos mágicos, engraçados, misteriosos, emocionantes, únicos. Uma boa narrativa emociona.  A voz acalenta, passa emoção, faz rir. Palhaçadas e mímicas dão show. Ou então a contenção e o tom nos passam emoção, profundidade, medo, dúvida, inquietação. Lendo ou falando podemos fazer as palavras correrem, andarem devagar ou saltarem, num vazio, e brilharem solitárias após um silêncio. Palavras e frases são assim, se tornam formas,  contos, fábulas, novelas e romances, person

NARCISO E OS ESPELHOS SOCIAIS

Diz a lenda que Narciso era um jovem muito belo mas que não se sentia atraído por ninguém. Um dia ao debruçar-se sobre o lago apaixonou-se pela própria imagem. Não conseguiu mais parar de olhar seu reflexo e acabou morrendo assim. Em tempos de mídias sociais multiplicamos nossa imagem em sofisticados espelhos. Nossas fotos  povoam o facebook e instagram, nossos comentários e opiniões espalham-se pelo twitter e outros programas de mensagem instantâneas. Nossos diários ocupam blogs, qualquer vídeo pessoal pode chegar ao youtube ou vimeo e alcançar milhares ou milhões de pessoas. Já compartilhamos álbuns e imagens pessoais mais na web do que na vida real. Como se nos dividíssemos em múltiplas personalidades. O que sobra da identidade original de alguém que a torna pública e cuja vida digital ultrapassa a real? Quem domina o verdadeiro alter ego? Como concorrer com avatares de centenas ou milhares de amigos e relacionamentos que não param de crescer e multiplicar? Corremos o r