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Mostrando postagens de fevereiro, 2015

Birdman, entre o SuperHerói e o Quase Fracassado Ser Comum

(Uma crítica  do filme sem a intenção de deixar spoilers) Às vezes você vai a um filme. E se o filme é bom, e significa algo, ele pode voltar à você, à sua mente e coração, diversas vezes. Mesmo longe, dias ou tempos depois, revê cenas e momentos, e revive algumas sensações importantes ou chega a conclusões que precisaram deste tempo para amadurecer.  Filmes bom assim não perdem permissão mas vão aos poucos se acomodando dentro de nossa memória e emoções, procurando um lugar para ficar. Birdman não é um filme fácil. A câmera é um dos fatores que chama a atenção, ela se movimenta muito. Talvez você não perceba logo, mas então em certo momento você até pensará se ela tem vida própria e que não está apenas acompanhando os atores. Ela está literalmente tentando entender o que se passa, correndo atrás, girando, afastando, se aproximando. É uma câmera inquieta e que tentar ir ao fundo de cada personagem. Ela parece saber que quase todos estão no limite, buscando ou perdendo coisas que