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Mostrando postagens de abril, 2015

O MARKETING ERRADO DO LIVRO

Quando a gente vê o resultado de uma pesquisa de 2014, afirmando que de 10 brasileiros 7 não leram nem um livro , pode e deve pensar várias coisas. O problema é de gente que não quer ler? Ou são pessoas que simplesmente não tem acesso a um livro, por questão de custo e oportunidade? A mesma pesquisa diz que os entrevistados afirmaram que não leem não porque não gostam de livros, mas porque não tem o hábito. Não adianta querer culpar as pessoas (principalmente os jovens – dizendo que não querem ler, só querem saber de coisas rápidas instantâneas e games). É muito mais uma questão cultural  e de educação.  O livro facilmente poderia conquistar muitos novos e fiéis leitores. Porque existe ficção e não-ficção para todos os gostos. Seja qual for o estilo da pessoa e personalidade ela vai encontrar um título ou um autor(a) que goste. Que bem cultural apresenta tantas opções de custo e variedade? Qualquer um pode pagar um livro grátis numa biblioteca, ou pegar emprestado de algu

Quando as palavras gritam na sua garganta

Se você está com este sintoma, pode ser um bom sinal, apesar de parecer incômodo. A melhor indicação é relaxar e soltar o verbo. Descubra-se, exponha-se. A nudez do que somos e sonhamos tem sempre muito a revelar. Sempre seremos nós e também os outros, tudo misturado. Um diálogo com as situações e sentimentos que vivemos, relembramos e desejamos, repetidamente. Por isso é tão importante perceber de novo sua voz interior. Aquilo que reconhecemos porque é verdadeiro, é de alguma forma a nossa cara. Essas palavras nascem da solidão, da dor, da dúvida, e loucas ou surpreendentes, surgem lá de dentro, do mais profundo ser. Vem das memórias e sonhos escondidos que carregamos, mas é o que pode desvendar o que realmente queremos ou tentamos fazer de nossas vidas. Quanto mais pessoas tiverem a coragem de se expor de verdade seu coração, maior a chance de surgir uma esperança e novos caminhos, de haver um diálogo e um futuro melhor. Num mundo de bilhões de pessoas nunca preci