roberto tostes

Há certos livros que nos ligam. Acendem uma luz, ou nos tocam, ligando uma coisa a outra, iluminando questões internas, esquecidas, ou nos despertando para algo totalmente novo. Ouvi falar deste livro no site designices – blog sobre design e tipografia de Rogerio Fratin  Fiquei interessado, busquei  informações do autor, fui ao blog dele,  li textos e vi o vídeo de uma palestra dele no TED. Comprei o livro e o devorei, com fome, vontade e prazer de ler. O autor, professor, artista, designer e cientista consegue falar sobre 10 leis da  simplicidade de uma forma direta, objetiva e muito humana. Explica sua teoria citando casos reais de design, empresas, produtos, filosofia e fatos banais que nos envolvem e emocionam. Tudo isso em apenas 100 páginas. Ele cita no final 13 livros que serviram de referência e inspiração para cada um dos capítulos e que mostram a visão de quem está ligado nas transformações e  mudanças que nos afetam atualemnte. É um livro com um olhar zen sobre a vida,

Seus movimentos lentos e filosofia, apesar de originários do kung fu, tem outras prioridades como a busca de equilíbrio, saúde, trabalho enérgico, meditação e filosofia taoísta. Quando pratico taichi minha luta é contra a ansiedade, pressa, pensamentos desordenados e descoordenação, buscando sempre  encontrar e aprender  a suavidade e o fluxo contínuo do tai chi chuan. Passo a passo, bloqueio a bloqueio, dificuldade a dificuldade, vou escrevendo esta nova linguagem no meu corpo, que range, endurece, reage mas acaba por ceder a uma postura mais correta e a movimentos mais redondos. Nesta luta, o caminho é longo e a imperfeição permanece.  Só quando olhamos e aprendemos a conviver com ela, seguimos mais leves. Assim, dentro de minha mente e alma (que os orientais não separam como nós) respiro fundo e vou superando os obstáculos. Lutando tai chi, eu encontrei um caminho, e no meio disto, este caminho também me encontrou.

. Acabamos de editar mais um número da Revista Mensal Empresário Lojista. O link para a versão digital já está disponível. Confira este e outros trabalhos editoriais em versão digital no link: www.issuu.com/robertotostes

Nunca se falou tanto em responsabilidade social e ambiental das empresas. O fato a destacar é que por trás de cada cargo, mesa, existe uma pessoa. O universo cabe a todos, e nossas decisões e pensamentos fazem parte disto. O que um desenvolvimento sustentável  nos ensina é a questão de aprender a reutilizar aquilo que produzimos e consumimos, pois qualquer recurso natural pode se esgotar. O que fazer então com nosso pensamentos, sonhos, desejos, ideais? Se as empresas estão obrigadas a se adaptar a este novo tempo, as pessoas também acompanham este processo? Saímos do escritório, entramos em carros, ônibus, trem, metrô, lojas, nas ruas, bares, hospitais, esbarramos com pessoas e situações sociais que se repetem sem solução. Estamos então por nossa própria conta mas esta responsabilidade tem valor ainda maior. Sabemos agir coletivamente e colaborar para a mudança? Esta reciclagem que estou falando vale mais do que informação e conhecimento, ela refere-se à nossa capacidade de auto-crí