Seus movimentos lentos e filosofia, apesar de originários do kung fu, tem outras prioridades como a busca de equilíbrio, saúde, trabalho enérgico, meditação e filosofia taoísta.
Quando pratico taichi minha luta é contra a ansiedade, pressa, pensamentos desordenados e descoordenação, buscando sempre encontrar e aprender a suavidade e o fluxo contínuo do tai chi chuan. Passo a passo, bloqueio a bloqueio, dificuldade a dificuldade, vou escrevendo esta nova linguagem no meu corpo, que range, endurece, reage mas acaba por ceder a uma postura mais correta e a movimentos mais redondos.
Nesta luta, o caminho é longo e a imperfeição permanece. Só quando olhamos e aprendemos a conviver com ela, seguimos mais leves.
Assim, dentro de minha mente e alma (que os orientais não separam como nós) respiro fundo e vou superando os obstáculos.
Lutando tai chi, eu encontrei um caminho, e no meio disto, este caminho também me encontrou.