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Mostrando postagens de dezembro, 2010

Uma das melhores coisas que fiz em 2010

Há três meses venho postando neste blog e descobri “fazendo” na prática que este caminho é uma viagem de lugares, pessoas e acontecimentos. Parece a matrix de um cinema acelerado. Mas desta vez pode você fazer parte do filme, eu, você, qualquer um. Após 10 anos dedicado a uma empresa, estou no mercado com uma nova cara. Me sinto mais livre  e sou um empreendedor de novo, tenho uma sócia/parceira e estou encarando novos desafios pela frente. Aqui consegui juntar as duas coisas que mais gosto: comunicação e internet. Tenho falado de diversos assuntos, pesquisando e estudando muito. Compartilhar é fundamental na web. Essa é a melhor forma de nos atualizarmos, descobrir e conquistar novos amigos, parceiros e clientes. Gostaria aqui de dividir os ganhos com aqueles que acompanharam esta trajetória. Na internet o público é quem manda, sempre. É uma mídia instantânea, espontânea, e que vem ganhando cada vez mais espaço em nossas vidas. Precisamos avaliar sempre este retorno. Resolvi po

A PROXIMA INVENÇÃO DE STEVE JOBS

Ele não foi eleito o Homem do Ano em 2010 da Revista Time, nem nos últimos 10 anos. O único objeto a receber o prêmio, “computer”, ganhou em 1982. O Apple, de 1983, nada. Jeff Bezos da Amazon ganhou com justiça em 2003 e Bill Gates, pela filantropia, em 2005. Ok, vamos deixar Mark Zuckerberg ganhar este ano e inflar mais sua Book Face enquanto o Steve Jobs continua criando e inovando. Ele é o “cara” dos últimos 20 anos. Depois de ser expulso da Apple em 1985, empresa que criou, mostrou seu talento e visão para o futuro criando em 1986 a Pixar Animation Films, que fez o Toy Story e revolucionou o mercado de animação. Em 1996 a Next, empresa de computadores criada por Steve com tecnologia inovadora, foi comprada pela Apple, e ele retornou, assumindo o papel de CEO como solução para uma empresa em crise. Enquanto os outros só pensavam em lucro, ele mostrou que o fundamental é a ideia, o design, funcionalidade e simplicidade. Basta ver suas criações dos últimos vinte anos: Macintosh

Há sempre espaço para inovação e recomeço

 Quanto mais nos cercamos de tecnologia mais percebemos a eficiência das coisas simples. Quem diria há dois anos que o twitter ia “pegar” com seus 140 caracteres? Mas o uso intensivo dos jovens nos celulares de mensagens de texto já anunciava isso. Os vídeos se tornam virais porque as imagens em movimento nos atraem muito. É a realidade na veia, rápida e direta. Por isso as tevês viciam. Os reality shows também satisfazem esta nossa fome de observadores, “voyeurs”. Quando nos deparamos com o caos em nossas vidas, quem enfrenta melhor estas mudanças são os artistas, pois a mente criativa deles acha espaço mesmo nas crises. Como as  crianças, eles são capazes de voar sem medo dentro do universo de suas próprias idéias e sensações. Mesmo sob pressão conseguem achar novos caminhos, inovar. A filosofia oriental diz, mente zen, mente de principiante.. O vídeo com o link abaixo é um exemplo disso. Uma artista atingida por uma “crise econômica”  perde tudo e acaba descobrindo uma nova forma

Corais: A força maior do conjunto

Só percebi o real valor de um coral depois que meu filho começou a participar de um. Já assisti a várias apresentações, senti a emoção de vê-lo no palco e a força do grupo trabalhando bem em conjunto. O regente está ali, olhos nos olhos, puxando o melhor de cada um, mantendo o equilíbrio e ritmo. O conjunto se destaca em uma voz única. São muitos ensaios para um momento de união, vemos a música no ar fluir e entrar nos corações das pessoas. Os corais tem muito a nos ensinar sobre harmonia, trabalho e conquistas. Quem já trabalhou com equipes sabe a força disso. Saber trabalhar juntos, nas relações, nas famílias, nas empresas e instituições pode nos fazer superar obstáculos inimagináveis, e alcançar um algo mais que não é dito em palavras, mas em olhares e sentimentos, partilhados em certos momentos. Sozinhos podemos ser bons, mas em grupo seremos ainda melhores. foto:  Coro de Câmera Pro Arte e Coro São Vicente à Capella  - Escola de Música da UFRJ 

O FUTURO DO MUNDO EM JOGO – VIRTUAL E REAL

Jane McGonigal é criadora de jogos virtuais e trabalha no Institute for the Future, defendendo a idéia de que os jogos podem mudar o mundo. Em sua brilhante palestra no TED (link abaixo) ela explica que podemos usar as características positivas dos jogos para mobilizar pessoas e encontrar soluções reais para os problemas atuais. Ela cita até as origens da criação de jogos para dizer como eles sempre ajudaram os homens a superar problemas. O vídeo tem 20 min, recomendo mas resumo aqui suas principais idéias: Somos pessoas melhores enquanto estamos jogando Nos jogos nos forçamos a superar limites, somos mais autênticos e mais colaborativos A maioria dos jovens atuais aos 21 anos já tem pelo menos 10.000 horas gastos em games (o equivalente a um grande período da escola ou faculdade) Podemos usar a plataforma virtual dos jogos para encontrar novas soluções para o mundo Para salvar o "mundo" é preciso uma vitória épica e muito esforço de todos A foto apresentada acima faz

NÃO SABER TEM O SEU VALOR

Se alguém for perguntado sobre o que vai acontecer no futuro provavelmente não saberá dizer.  Daí o sucesso de especulações teóricas, análises, previsões de estudiosos ou de adivinhos, oráculos, etc. Na prática somos surpreendidos por coisas novas, muitas vezes mais simples e óbvias do que imaginávamos. A sensação de não saber nada pode ter valor também.  Cultivar a dúvida, poder questionar, querer mais de uma resposta pode ser muito bom. Esta é a melhor forma de lidar com decisões, fatos novos, e entender o que pode ou não acontecer. O que já foi pode mudar completamente a partir de hoje. Impérios acabam, raças se extinguem, empresas morrem, ideologias envelhecem, pessoas mudam de partido, de relações, de certezas. Quem está mais seguro do que não sabe está mais apto a mudar rumos e se adaptar ao novo. Por que não? Se você tem certezas, duvide delas. Figura: Magrite

CLIENTES COM MAIS RAZÃO E MENOS TEMPO

Estamos sempre correndo para atender aos clientes. E ninguém tem tempo sobrando, eles querem menos reuniões e mais objetividade. Os clientes desejam  que entendamos tudo que se passa na cabeça deles e ainda mais, que superemos sua expectativas. Se você achar irritante ou cansativo melhor procurar uma outra opção de vida, ser empregado ou funcionário com estabilidade. A competição está grande, e todo cliente exige muito, quer qualidade, rapidez e coisas que não podem estar escritas no contrato, no job ou no briefing. Você tem que perceber, pela intuição ou por estar atento. Não estou falando no ato de puxar o saco, alisar o ego ou fazer tudo do jeito que o cliente quer. Falamos muito em fidelizar, surpreender, mas temos mesmo é que matar um leão ou vários para ”ganhar” efetivamente um cliente. A concorrência é grande, os tempos são os outros. Coloque-se do outro lado. Você não tem sido mais exigente nas suas compras, no atendimento, na qualidade, no preço, no pós-venda? Num shopping,

SERÁ QUE SOMOS TODOS ZUMBIS?

Confesso. Sou viciado em filme de zumbis. O olhar perdido e faminto e o andar meio morto me perseguem. Eles estão nos filmes, quadrinhos, séries de TV (a mais recente – Walking Dead,) sucesso de público nos EUA. Com toques de carnificina e comédia,  os Zumbis tornaram-se estrelas de todas as mídias, com sarcasmo, humor e muita carnificina . O que estará por trás deste horror todo? Parece um medo ancestral da mais perigosa de todas as criaturas, nós mesmos. O horror da epidemia, da doença que consome a carne (ego e aparências), mas principalmente o medo dos “outros”, caminhando em nossa direção e nos cercando por todos os lados. E claro, o pânico de ser atacado por amigos, familiares e vizinhos,  ter de “exterminá-los” para nos salvar. Os tempos atuais parecem nos empurrar para uma  sobrevivência a qualquer custo. Nunca estivemos tão sós na multidão, em meio a milhões. Os zumbis podem representar então uma possível perda de identidade nossa? Até que ponto estamos tomando c

NÃO DEIXE O FUTURO TE ATROPELAR

Em 1895, um  filme de apenas 50s feito pelos Irmãos Luimére mostrava a chegada de uma locomotiva a uma estação. Espantado pela "cena realística" , o público se assustava e corria ao ver a aproximação do trem na tela. Imagine uma cena de 3D holográfica dentro de sua casa. Talvez um metrô pulando de sua televisão, ou até um tsunami invadindo a sua sala. Quanto mais forte a sensação, melhor. O que importa aqui é pensar, estamos prontos para o futuro? Cinema, rádio e tevê aconteceram em décadas. Na era do computador este tempo se reduz para ciclos cada vez menores e com mais mudanças. A nossa "realidade"  está sendo atropelada em alta velocidade. A questão não é ter o celular e o laptop mais moderno, e sim  entender o que estas mudanças podem causar em nossas vidas, trabalhos, relações. Esteja pronto para aprender muita coisa nova. Saiba usar a tecnologia a seu favor e compartilhe isso com os outros. Filme - chegada do trem:

2011 já começou!

Começar é bom, estamos motivados, com energia. Temos que usar mais impulso este de querer ir em frente, arriscar, inovar. Quem iniciar seus projetos agora já tem uma vantagem, está pensando adiante e vai largar na frente. Use este impulso para ganhar energia e manter o foco do que você quer alcançar. Mande sua mensagem. Mostre  seu trabalho. Acredite no que faz. Arrisque. Faça novos amigos. Conquiste novos clientes. Faça um novo empreendimento. Trabalhe com prazer. Mantenha o pique. Seja mais rápido. Seja mais você. Seja mais feliz. Desde já.