roberto tostes

A comunicação natural e instantânea das ruas tem muito a ensinar ao marketing digital que ainda está engatinhando nas suas primeiras ações pela internet. Muitos anos antes dos “virais” da internet um camelô bom de papo ou de show já fazia sucesso nas esquinas atraindo passantes à sua volta, engolindo facas, mostrando produtos milagrosos ou fazendo piadas com medição instantânea de audiência. O marketing popular sempre teve origem no gesto teatral, de circo, humor, improviso e intuição. Nenhum lugar tornou-se mais apropriado para esta mídia do que a própria rua, a praça. Demasiado humano, diria Nietzche com sua ironia filosófica. No mais antigo mercado de rua do Rio, a SAARA, o mascate partia nos anos 40 para o interior com suas mercadorias embaladas em duas caixas enormes de madeira. Todo mês ele visitava um vilarejo, usando uma matraca para chamar a atenção, vendendo produtos, trazendo notícias das grandes cidades e mensagens de parentes e conhecidos. Com o crescimento urb...

Com poucos anos de existência o Twitter ganhou espaço como um furacão na web, de 5 milhões de usuários em 2008 para 190 milhões em 2010, segundo dados da empresa. Do computador, netbook, tablet ou celular, tuitar pode ser divertido, mas também muito útil para se atualizar e se aperfeiçoar em variados assuntos. Com sua limitação de mensagens de no máximo 140 caracteres, muita gente afirmou que não ia durar. Pegou e continua crescendo, disputando espaço com Facebook e Google nas redes sociais, pela facilidade de uso e versatilidade. Tem algo a dizer ou dividir, quer divulgar seu blog, evento, projeto ou outra coisa então tuite! É muito fácil se inscrever no twitter, criar seu nome, cadastrar seu e-mail, blog ou site. Na internet, no Google ou pelo próprio programa você pode descobrir a quem seguir. Aí entra a questão da informação. Você escolhe quem merece a sua atenção. Nada é obrigatório. Cabe a cada um descobrir de onde pode vir a informação de interesse. Aqui estão algumas dica...

É,  seu doutor. “Tá novinho em folha”. O Zé me diz isso três vezes por semana, nos dias que ele lava meu carro. E fala isso com uma sinceridade e um sorriso que acabo acreditando. Ele ganha a graninha extra dele e eu saio pro trabalho feliz no meu “carrinho novo”. Parece uma troca justa. E ele não perde a oportunidade de fazer toda hora uma consulta. “Doutor, o senhor que sabe tudo de computador e internet, essas coisas, pode me dar mais uma ajuda?”.  É isso, pois sou  o “consultor web “ dele. Assim o Zé já tem currículo “on line”, possui perfil no Orkut, que não troca pelo Facebook, e ainda usa o MSN para paquerar mulheres pelo Brasil afora (pois  um amigo dele toma conta de um ponto de web aqui perto e ele gasta as horas de folga lá batendo papo e marcando encontros). “Então, doutor, vai começar o Big Brother e desta vez não quero ser mais enganado”. Ele explica que não quer mais discar mais aqueles 0800 porque descobriu que todo mundo paga uns centavos e a ...

Essa é para quem gosta de  papel e folhas em branco. Sou da turma do lápis e adoro moleskines, cadernos, blocos e suas variantes. Ando sempre com um no bolso pra anotar as idéias e frases que aparecem de repente. Estes pequenos cadernos servem de inspiração há quase 200 anos para artistas como Picasso, Van Gogh e escritores como Ernest Hemingway. Em plena era digital o Moleskine continua aí, resistindo a mouses, tablets, ipads, celulares e outros gadgets. A facilidade e rapidez do rabisco e a portabilidade no bolso superam a tecnologia. Vi um vídeo sobre Moleskines que me chamou a atenção,  por ser uma propaganda criativa e divertida. É uma animação stop motion ( filmada quadro a quadro) com figuras recortadas das páginas dos cadernos tomando vida, com uma mixagem de música e imagens super dinâmica. Essa comunicação cativa e diferencia o produto  da publicidade comum, pela forma lúdica e conteúdo inteligente, que acaba se tornando vira...