Pular para o conteúdo principal

O QUE TE MOTIVA A SAIR DO LUGAR?



Quando foi a última vez que você se viu realmente empolgado e envolvido em uma tarefa, trabalho, estudo ou projeto, sem se importar tanto com prazos, horários, valores, simplesmente mergulhando de cabeça nesse objetivo?

Em qualquer situação que estivermos é possível descobrir algo que nos leve ainda mais longe, superando nossos limites.

Numa realidade que tenta constantemente nos encaixotar em padrões de consumo e disputa por status e poder social, precisamos procurar muito para encontrar nossos verdadeiros desafios, sejam pessoais, profissionais ou mesmo existenciais.

Grandes artistas, atletas, cientistas e outras pessoas que vemos ter trajetórias marcantes compartilham a mesma fórmula para atingir e conquistar suas metas: muito esforço, perseverança, saber fracassar, continuar insistindo, aceitar que tudo é resultado de criatividade e talento, mas também um pouco de sorte.

O mais difícil para nós, pessoas comuns ou a grande multidão, não é esta dedicação total e entrega. O mais complicado é descobrir aquilo que realmente lá no fundo nos mobiliza, nos acende, nossa razão de viver, aquilo que pode mesmo transformar nossa realidade, para então nos entregarmos de corpo e alma.

Tem gente que passa a vida inteira procurando essa motivação e não descobre. Mas nem por isso devemos deixar de tentar achar. É melhor se angustiar um pouco na busca pelo que te faz sair do lugar do que simplesmente marcar passo, sem saber que direção tomar.

Motivação não tem meio termo. É tudo ou nada, seguir o coração e correr atrás do sonho. Fazer da estrada o meio e o fim.


@robertotostes
publicado também na PontoMkt



Postagens mais visitadas deste blog

As Pequenas Grandes Qualidades do Twitter

Tudo tem sua forma e tamanho e proporção, conforme o ângulo, o olhar e o ponto de vista. Vejo o  twitter como algo efêmero e surpreendente. Sempre gostei dele por ser pequeno e grande. Por ser rápido, e na maioria das vezes,  sincero. E mesmo nos seus limites de 140 caracteres, dá e sobra para expressar sentimentos de todos os tamanhos. Ele pode ser tipo um fogo de artifício no meio da noite.  Pode ser também um suspiro após um longo vazio ou tristeza. Pode ser como uma lágrima brotando de repente no canto do olho . Ou uma risada solta, do nada, espontânea.  Pode ser também um grande eco, quando é instantaneamente repetido e retuitado por centenas ou milhares e pessoas. Nem sempre pela mesma razão ou causa. Às vezes se fala besteira mas faz parte. Mas quem diz assina e não pode voltar atrás. Ele é sempre mobilizador e provocativo, viral, barulhento. Como se alguém dissesse naquele momento exatamente o que a gente gostaria de dizer. O Twitter acre

NARCISO E OS ESPELHOS SOCIAIS

Diz a lenda que Narciso era um jovem muito belo mas que não se sentia atraído por ninguém. Um dia ao debruçar-se sobre o lago apaixonou-se pela própria imagem. Não conseguiu mais parar de olhar seu reflexo e acabou morrendo assim. Em tempos de mídias sociais multiplicamos nossa imagem em sofisticados espelhos. Nossas fotos  povoam o facebook e instagram, nossos comentários e opiniões espalham-se pelo twitter e outros programas de mensagem instantâneas. Nossos diários ocupam blogs, qualquer vídeo pessoal pode chegar ao youtube ou vimeo e alcançar milhares ou milhões de pessoas. Já compartilhamos álbuns e imagens pessoais mais na web do que na vida real. Como se nos dividíssemos em múltiplas personalidades. O que sobra da identidade original de alguém que a torna pública e cuja vida digital ultrapassa a real? Quem domina o verdadeiro alter ego? Como concorrer com avatares de centenas ou milhares de amigos e relacionamentos que não param de crescer e multiplicar? Corremos o r

Voltando às origens

Nos últimos anos temos visto grandes empresas sumirem do mapa, algumas com décadas de existências ou centenárias, assim como profissões que se extinguem ou então passam por mudanças radicais.  Isso leva a uma grande questão que vale para empresas e profissionais, no que se refere à identidade, valores e proposta de vida. As empresas tem algo a ver com as pessoas e vice-e-versa. Lá no fundo de nós existe uma semente inicial, que é ao mesmo tempo nossa verdade e o motor que nos impulsiona todos os dias. Mas em alguns momentos nos perdemos desta referência. Neste processo podemos simplesmente sair da estrada e demorar para retomar o caminho.  Quando os tempos são acelerados ou após muitas mudanças de curso isto talvez fique ainda mais complicado. O banco do qual sou cliente já mudou de marca três  vezes nos últimos anos e continua no mesmo lugar. Alguns dos funcionários ou gerentes ainda conheço.  Não posso deixar de imaginar e tentar entender em tempos como