roberto tostes

De um teclado, do laptop, ipod ou celular, você está digitando solitariamente. Você não tem ideia de quantas pessoas vão ler o seu texto.  Ao contrário de colunistas de jornais e revistas, jornalistas ou escritores conhecidos, você não tem garantido um número grande de leitores.  Como muitos outros, ainda depende de uma boa repercussão para se espalhar nas mídias sociais e ser bem lido, para aumentar ou manter o seu alcance de audiência comum.  Independente do que você se propôs a escrever,  é como se entrasse numa espécie de ringue, e em cada palavra, frase e parágrafo tivesse que brigar por seu público. É até o caso de se sentir meio que um estranho subindo num palco e tentando chamar a atenção de alguém ou dizer alguma coisa de valor.  Você tem que ser sincero e direto, envolvente e original, arriscar, encarar o vazio. Como se lutasse contra um adversário invisível de quem você não pode p rever os movimentos e as reações, e cegam...

Tem gente que espera e outras pessoas que fazem. Cuidado com as coisas que te olham e pedem para ficar paradas.  Pois elas também vão querer te paralisar e segurar de alguma forma.   Assim se empurra reponsabilidades, fica-se em cima do muro, adia-se, não se decide, ou então coisas são feitas sem vontade, de qualquer jeito. A melhor decisão sempre é fazer agora, e bem. Acerte no alvo e cumpra a tarefa ou o projeto. Se errar não importa, faça de novo. Quebre a rotina e cumpra  o que se propôs a fazer. Não se importe em atravessar a hora do almoço, a noite, ou o fim de semana. Seja em equipe ou sozinho, precisamos tentar sempre superar nossos limites e fazer um pouco a mais do que sabemos, ir além. O valor da coisa feita fará você saborear melhor a pausa que se segue. O dia tem apenas 24 horas mas podemos transformá-lo em algo melhor sem cair na angústia da produtividade ou da pressão corporativa ou do sucesso a qualquer custo . Na maio...