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NOSSO KARMA DIGITAL


Vivemos atualmente diante de um real enigma: aparelhos digitais que tentam nos decifrar e devorar.

web está nos devorando lentamente e ainda não tomamos consciência disso.

Cada vez mais vamos deixando  rastros digitais espalhados pela internet.

Os sites que freqüentamos, músicas que escutamos, o  que lemos, vídeos que assistimos,  as coisas que compramos, mensagens e diálogos que trocamos e compartilhamos nas redes sociais.

Querendo ou não estamos envolvidos numa espécie de karma digital. Nosso presente e passado recentes  podem estar indexados em mecanismos de busca, spyware, cookies, qualquer sinal digital que nos identifique.

Avançados recursos de softwares de análise e pesquisa  estendem cada vez mais os seus tentáculos como medusas que tentam solidificar nossos perfis,  gostos e hábitos de compra para prever nossos próximos passos.

Para muitas religiões o karma é um registro das nossas decisões e atos. Ele envolve  o que receberemos de volta pelo que fizemos, em algum momento de nossa  existência.

Em nossa vida virtual também digitalizamos nosso karma a cada momento: nos produtos que compramos, nas empresas, marcas, produtos, ideias e cultura que consumimos.

As grandes empresas da web sabem disso e agora já não querem somente produzir e vender mas principalmente dominar nossos ambientes digitais, reduzindo a concorrência e aumentando nossa dependência, podendo até restringir nossa liberdade de escolha.

Contra estas empresas que vão querer cada vez mais nos monitorar, controlar e  tentar atender a nossos mais variados desejos, temos que usar a nosso favor a estratégia  e o poder de sermos únicos e diferenciados.

Em 1968 uma revolução estudantil* tomou as ruas com os dizeres “a imaginação no poder”. Atualmente a  web é quem ocupa cada vez mais espaço nas nossas vidas.

Imagine então:  a favor de quem?

@robertotostes


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